O meio Metal, as vezes, as pessoas devem acreditar que seja um meio onde apenas estão pessoas que se vestem de preto, tocam instrumentos musicais em alto volume e pronto, mas é muito mais que isso e não apenas um estilo musical, mas se tornou uma indústria cultural. Esse nicho vem cada vez mais se expandindo, nos revelando diversas pessoas, principalmente no Brasil com grande capacidade criativa e trabalhos muito bem elaborados para suprir toda essa indústria.
É bem verdade que muito do que cerca o cenário metálico, sobretudo o brasileiro, é underground e ainda guarda um espírito da arte pela arte, sem aqueles fins lucrativos tão almejados pela indústria. Ainda que haja pensamentos voltados ao apelo comercial, podemos identificar pessoas que amam o que fazem e acabam marcando espaço no seu currículo por pensar em fazer a roda girar e, não necessariamente, seus bolsos transbordarem.
Hoje venho aqui apresentar uma dessas pessoas que fazem a roda girar e que de tão dedicada a toda sua visão sobre a fotografia não tinha um release para me ceder, foi aí que achei por bem fazer uma pequena entrevista e ela mesma se apresentar
- Como você se interessou por fotografia e iniciou suas atividades?
Bianca – Começou quando eu tinha 14 anos, estudava numa escola pública que nos incentivava a fazer cursos no ramo da arte. Era um curso nada profissional, não dava certificado nem nada, era só pra incentivar mesmo. Escolhi fazer fotografia e vídeo, lá aprendi a mexer em câmera, fazer fotos e fazer vídeos. Nesse mesmo curso criei um canal no YouTube com alguns colegas. Nele eu operava a câmera e fazia toda edição dos vídeos, além de aparecer nos mesmos.
- Você passou por algum curso ou seu processo foi natural, autodidata?
Bianca – Passados vários anos, eu sempre tirei muita foto e fazia vídeos para lá redes sociais. Quando em 2022 comecei a participar de gravações de vídeo clipe apenas como assistente, segurando luz, olhando equipamentos. até que um belo dia no set não conseguimos um fotógrafo, e me colocaram parar fazer as fotos. Depois disso não soltei mais a câmera, estava sempre fotografando clipes e making of. Mas eu sempre senti que me faltava algo. Quando fui chamada para fotografar uma banda chamada “Axty” no Hangar 110, e ali me apaixonei por fotografar shows!
- Fale-nos sobres suas experiencias com fotografia, seus trabalhos, portifólio etc.
Bianca – Minha maior experiência e meu maior orgulho, foi quando em julho de 2023, quando a banda Sepultura me chamou para fotografar eles na Ópera de Arame em Curitiba. Peguei um ônibus junto do meu namorado e fomos! Um dia para jamais esquecer …
-
Eternal Sacrifice – ao vivo no Festival Diabolus in Musica em abril de 2024 registrado pelas lentes de Bianca. Recentemente você trabalhou registrando o show da Eternal Sacrifice no Hangar 110 em São Paulo, como foi seu contato com a banda e o que você pode nos contar sobre essa experiencia?
Bianca – Conheci a Eternal Sacrifice no Instagram e de cara adorei as músicas e o visual, já que busco fotografar coisas mais artísticas, e a Eternal me passou muito isso! Chamei eles para fotografar um show no Hangar e eles super toparam! Foi um belo show, energia maravilhosa, os meninos da banda sabem lidar com a câmera, então foi bem tranquilo tudo!
- Como as pessoas que quiserem contratar seus serviços podem contatar e explique um pouco como você trabalha?
Bianca – Uso minhas redes como portifólio, lá compartilho o meu dia a dia no audiovisual!
Para me contratar é só me chamar por lá, ou pelo WhatsApp!
E aqui está um dos promissores talentos das lentes na nossa cena, que se mostrou muito sensível e perspicaz na captação de suas imagens, é com muito prazer que abrimos este espaço para mais um de nossos talentos da fotografia.
