06 Perguntas Para : Jairo “Tormentor” Guedz – THE TROOPS OF DOOM

Rumo à conquista do Velho Continente!

Entrevista

Apresentar o THE TROOPS OF DOOM, chega a ser uma coisa engraçada, quando se trata de uma matéria para a LUCIFER REX. Afinal, dada a relevância da banda e dada a especificidade do portal, é praticamente impossível que algum seguidor do portal não conheça o THE TROOPS OF DOOM.

Logo, importa mais dizer que a banda está lançando seu 2° Full-Lenght e se prepara para uma turnê pela Europa. E hoje no “06 perguntas para”, conversamos com o lendário Jairo “Tormentor” Guedz, que nos dá mais informações sobre a atualidade do THE TROOPS OF DOOM!

1 – Salve mestre Jairo, sempre uma grande honra poder falar com você! Dois anos depois do maravilhoso “Antichrist Reborn“, vem a luz “A Mass to the Grotesque“. Dessa vez sem nenhuma regravação de suas composições de quando você fez parte do SEPULTURA. Inicio de uma nova era? Confesso que achei que fosse rolar a regravação de “Nightmare” do SARCÓFAGO, que você andou comentando!

Jairo Tormentor: Em relação a essa pergunta sobre o “A Mass to de Grotesque”, que vem sem nenhuma composição de autoria minha com o Sepultura, e também sobre a questão de fazer a “Nightmare“, o que acontece é que a gente definiu para esse disco que a gente queria um disco sem participações especiais e sem nenhum cover.

A gente queria, realmente, definir uma hora onde a gente vai começar a estar trabalhando e mostrando o nosso próprio som, com a nossa própria identidade. É claro que tudo que eu componho junto com Marcelo, principalmente, toda essa pegada do Sepultura antigo – as nossas influências são Sepultura antigo, dos anos 80 e início dos 90, até 94, Kreator, Slayer, Sodom, Possessed, Death – tudo isso corre na nossa veia, corre no meu sangue, no do Marcelo.

Quando a gente pensa em criar uma coisa, a gente já tem esse tempero, que é a mistura disso tudo. Então eu decidi não ficar durante todo o trabalho do Troops of Doom dando muita referência ao Sepultura, da época que eu era da banda.
Quer dizer, eu já assumi, ali no início, a posição de que o Troops of Doom seria uma banda que eu teria começado onde eu parei com Sepultura. Naquela encruzilhada onde eu tomei outro caminho e não de continuar na banda, eu decidi que o Troops of Doom começaria dali, após o Morbid Visions.

Mas aí agora já está na hora de a gente começar a andar com nossas próprias pernas, vamos dizer assim. Não deixa de ter as influências de todas essas bandas, inclusive do Sepultura. Tudo que eu escrever e tocar vai parecer, de alguma forma, um Sepultura mais antigo, porque eu carrego comigo as mesmas influências sempre.

Então, eu acho que agora a gente está mais focado em mostrar a nossa cara, a nossa identidade, sem perder, é claro, essa estética e essa atmosfera do final dos anos 80 e início dos 90.

2 – Aliás, pegando um gancho na pergunta anterior, pudemos acompanhar pelo vídeo de “Chapels of the Unholy“, que a banda se manteve fiel ao Death Metal raiz, porém a pegada me pareceu mais próxima ao SLAYER da época do “Hell Awaits“, do que à proposta inicial, que era “recomeçar de onde o SEPULTURA parou no “Morbid Visions“. Faz sentido pra você? Se sim, a que você atribui essa mudança de paradigma?

Jairo Tormentor: Eu acho que eu concordo com você. Esse single, “Chapels of the Unholy“, junto com mais duas ou três músicas desse álbum novo, é uma homenagem à nossa influência, talvez a maior delas, que é o Slayer. E nada mais normal do que do que lembrar um pouco aquela fase do “Hell Awaits” até o “Seasons in the Abyss”. Até do “Raining Blood” também tem alguma coisa, mas é como eu falei na resposta anterior, é uma coisa natural.

A gente não fala, “ah, vamos fazer uma música que lembre isso”. Não, a gente faz a música, a música vai nos levando para um caminho que, quando a gente olha no final, fala: “Cara, essa música está muito na linha do Slayer, assim tá legal. E essa outra que está bem na linha do Celtic Frost, então já que está nessa linha, vamos fazer um vocal mais cadenciado, uma letra que tenha mais a ver com Celtic Frost.

E aí acho que acaba que essa combinação, junto com a nossa essência, a nossa assinatura, acaba que fica uma coisa bem bacana e fica a cara do The Troops of Doom.

Então, nada é totalmente Slayer, nada é totalmente Sepultura, nada é totalmente Celtic Frost, tudo nosso tem um pouco de tudo, né?
A proposta inicial, como eu falei, era de recomeçar de onde eu parei com Sepultura no Morbid Visions. Mas não é ficar copiando o Morbid Visions, né? Não é ficar replicando aquele Morbid Visions o resto da vida. Então, nós temos uma carreira pela frente, nós temos uma vida pela frente, nós temos muitas ideias. Eu principalmente tenho ideias infinitas na minha cabeça, musicais e estéticas, de capa, de como fazer a música, de palco.

Então, para usar tudo isso, todas essas ideias, trazer a tona, tudo isso e colocar na mesa, a gente tem que ir abrindo mão de outras coisas para dar espaço. Então, por exemplo, é que a gente entra na questão do “Capiroto“, que é o demônio que está nas capas do Bestial, do Morbid Visions, e todas as capas do The Troops of Doom, até o “Prelude to Blasphemy“, que é o EP que a gente lançou depois, o ano passado. Agora, nesse novo álbum, a gente começa a abrir mão, inclusive, dessa referência ao velho Sepultura, que é usar o capiroto em todas as capas.

3 – Um ponto que é impossível de deixar comentar quando se trata do THE TROOPS OF DOOM, são as capas dos trabalhos da banda. Nos anteriores nós vimos sempre uma ligação – de novo – com o passado do SEPULTURA. Jà a capa do “A Mass to the Grotesque” é diferente. Ela apresenta o famoso “azul black metal” e as letras do titulo se assemelham muito as runas. Como surgiu a ideia? Tem alguma influência do Marcelo Vasco e do Alex Kafer, nomes de peso do Black Metal de escola noventista?( N.Ed: Com participação em bandas como Mysteriis, Patria, Darkest Front Warhate, entre outras)

Jairo Tormentor: Eu acho que cada vez mais tem, sim, muita influência do Alex e do Marcelo. Eles, os dois, tem uma… Marcelo, principalmente, tem um currículo no black metal que eu não tenho. Quer dizer, eu nunca fui… Eu nunca tive uma banda, eu nunca parei para compor black metal. Mas tem… Esse disco traz muito mais influências de coisas como Mysteriis, Pátria e Darkest Front War Hate.

Essa música, a “Chapels of the Unholy” tem um pouquinho disso, mas as outras músicas do álbum têm muito mais disso, de black metal norueguês, de black metal sueco, tem coisas do black metal sinfônico, então essa é só um single.

Nós temos outras nove no disco, nós temos dez músicas autorais inéditas nesse disco. Então, cada uma delas nos remete a algo que é uma influência do The Troops of Doom como um todo. E é claro que o Marcelo e o Alex trazem essas influências deles, de tudo que eles já tocaram, de tudo que influenciou eles nas bandas de black metal que eles fizeram parte.

E eu acho isso ótimo, porque eu trago muito dessa coisa do Thrash e do Death Metal, dessa mistura do Thrash com Death dos anos 80 e 90, e eles trazem muito dessa coisa do Black Metal, essa coisa das bases mais rápidas e com essas temáticas que lembram mais o Black Metal. Então isso é muito natural.

O Capiroto da capa dos outros álbuns do THE TROOPS e, anteriormente, do Sepultura, no Bestial e no Morbid, ele está sim, na capa do ” A Mass to the Grotesque“. É só a galera procurar com calma que vai achar. Ele está lá, só que ele está de uma forma secundária. Ele já não está mais como sendo a figura central, o protagonista da capa. Agora, o nosso protagonismo é outro. E essa coisa de escolher o azul também foi muito proposital. A gente queria que o Dan Seagrave fizesse uma capa e que puxasse para o azul. Ele fez de forma maestral, ficou fantástico!

4 – E finalmente o THE TROOPS OF DOOM vai para sua tour pela Europa, cravar sua bandeira e tomar seu lugar de direito! Você pode dar mais detalhes sobre essa tour? E sobre outras também. Alias, como podemos acompanhar a agenda do THE TROOPS OF DOOM?

Jairo Tormentor: Sobre essa turnê da Europa, nós vamos fazer em agosto. É uma turnê que é, vamos dizer, a primeira porta nossa para a Europa. A gente tem uma gravadora que é a Alma Mater do Fernando Ribeiro, vocalista do Moonspell. E ele é o CEO da gravadora e a gravadora é em Portugal.

Então a gravadora já é uma porta para a Europa e consequentemente a gente tem que começar a tocar por lá também. A gente está tendo todo o apoio deles e através de uma agência na Espanha e outra agência na Alemanha a gente está fazendo essa primeira turnê. Essa primeira turnê, a gente ainda está fechando os últimos shows, faltam alguns ainda, quatro, me parece, ou cinco, e ela vai ser do dia 02 ao dia 30 de agosto.

Na verdade, do dia 02 ao dia 25 de agosto. Serão ali 20 poucos dias e 20 ou 22 shows. Eu acredito que a gente vai ter ali três dias de descanso entre um show e outro, mas é no máximo 25, 26 dias de viagem e 22, 23 shows, mais ou menos.
Então, a gente só precisa fechar os últimos contratos para poder divulgar todas as datas. Me parece que são 09 ou 10 países, Alemanha, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Itália, Holanda, Bélgica, Espanha e Portugal, se eu não me engano. Me parece que nós não vamos passar pela França, a gente vai dar uma volta em torno da França, mas não vamos passar pela França dessa vez.

A gente tinha um show marcado em Paris e a gente, por atrapalhar um pouco a logística da viagem, preferiu não fazer esse show e vamos deixar para a próxima vez ou no próximo ano. Essa turnê vai começar ali no início de agosto e termina no dia 25, 26 de agosto, me parece.

O último show é um festival, Milagre Metaleiro em Milagres, Pindelo dos Milagres, uma cidadezinha pequena, super charmosa em Portugal, norte de Portugal. Alí a gente vai fechar a turnê. Com outras bandas, bandas europeias, bandas maiores também, e bandas que estão iniciando a carreira.

Então é uma turnê muito importante pra gente, onde a gente vai dar o primeiro passo, já dentro do velho continente. A ideia é fazer pelo menos uma ou duas dessas por ano. No próximo ano fazer duas, ou pelo menos concentrar ali na Escandinávia, depois fazer uma outra parte da Europa, o Leste Europeu e aí a Europa Central. Cada turnê se concentrar numa área específica da Europa.

São muitos países e o trajeto é complicado. Para o Brasil, a gente começou a tocar agora, no Summer Breeze, em São Paulo. A gente estava num horário complicado porque o The Troops of Doom entrou no palco 19:40, pegando o finalzinho do show do Anthrax. E o final do nosso show ainda entrou no início do show do Mercyful Fate, que foram outros palcos, né?

A gente esteve num palco menor um pouco, eu achava que isso poderia atrapalhar um pouco, mas ao mesmo tempo eu já tinha escutado uma galera falando que iria ficar no nosso show até o final, mesmo perdendo um pouco do Mercyful Fate ou do Anthrax.
A galera tem uma curiosidade muito grande em ver o The Troops ao vivo, né? Então foi muito bacana. E logo mais a gente vai colocar no nosso site, as datas dos shows pelo Brasil também.

5 – Uma curiosidade pessoal agora: O THE TROOPS OF DOOM, como extenuantemente repetido, começou com uma proposta de reviver o Death Metal Brasileiro dos anos 80. A música extrema brasileira desta época, até os dias de hoje, é o que mais reverbera lá fora, quando se fala de Brasil. Como você sentiu a repercussão dessa proposta do THE TROOPS OF DOOM, de resgate do death metal 80, a nível de mundo? Reverberou?

Jairo Tormentor: Pois é, em relação a essa reverberação da nossa música lá fora, ela tem sido super bacana, super positiva. A gente tem recebido muito feedback, principalmente através do Fernando Ribeiro, da gravadora Alma Mater. Eles têm recebido um feedback muito grande e isso tem chegado até a gente de uma forma muito bacana, muito positiva.

Esse feedback se traduz, inclusive, na rapidez que a gente conseguiu marcar bastante show para essa turnê, quer dizer, em menos de 30 dias fazer mais de 20 shows. Então isso já foi uma coisa muito bacana e que traduz todo esse conhecimento da galera e esse carinho pelo The Troops of Doom lá fora. No Brasil também não é diferente, tivemos um feedback muito positivo, muito bacana.

E agora, por exemplo, participamos de uma votação de uma grande revista lá de fora, a “Legacy“. A gente foi convidado para fazer o lançamento do single e entrevista na Metal Hammer, em várias revistas grandes. E a Legacy nos convidou e, ao mesmo tempo que ela fez a entrevista, participamos de uma votação com todos os singles que saíram naquela semana. Na realidade as duas últimas semanas.

E a gente estava participando junto com outras bandas. Eram 15 bandas, me parece, inclusive, o Kerry King. Se não me engano, a votação ainda está em aberto. A gente ficou muito surpreso porque a gente passou o Kerry King nessa votação na Europa! Então isso nos deixou muito surpresos e muito orgulhosos! Eu acho que a galera lá está recebendo de uma forma muito positiva a música do The Troops of Doom. É muito curioso também.

6 – Por ultimo, eu costumo trazer uma pergunta padrão para os entrevistados. Jairo “Tormentor” Guedz, você viu o Metal Extremo nascer. Não só isso, foi um dos pais da música extrema mundial. Passou por varias bandas de renome nacional e mundial e voltou às suas raízes. A pergunta de sempre é: Depois de mais de 40 anos dedicados à musica extrema, qual a sua reflexão sobre isso? Valeu a pena?

Jairo Tormentor: Eu estou completando, esse ano, 40 anos de música extrema, de death metal, thrash metal. Talvez uma banda ou outra, em que eu participei, não tenha sido tão expoente de metal ou de death ou de thrash, metal mais moderno, mas sempre dentro do metal ali. E eu não tenho absolutamente nada a reclamar.

É claro que a gente pode colocar de uma forma muito simples né? Talvez se o Jairo – e outros inúmeros artistas do Brasil, é claro – , tivéssemos nascidos em outro país, por exemplo, os Estados Unidos, a gente estaria bem melhor financeiramente, porque teria toda uma estrutura montada para correr atrás disso já desde cedo, né?

Isso tem um fundo de verdade, mas também tem um fundo de muita relatividade. É uma coisa muito hipotética. A gente não sabe. Da mesma forma que as pessoas comentam, “se o Jairo tivesse continuado no Sepultura, qual seria o som?“, também a gente não faz a menor ideia disso. Eu não continuei, não existe uma coisa potencialmente verdadeira, uma coisa que seja provada ali: “Ah, o Jairo esteve ali no Sepultura nos anos 90 e o som era esse.”

Não tem. O mais próximo que a gente pode chegar do que isso representa, do que essa pergunta representa, é o próprio The Troops of Doom. Mas isso 40 anos depois, 30 anos depois. Então, da mesma forma , é uma coisa que não dá pra gente racionalizar, né?
Mas eu acho que valeu muito a pena, apesar da luta não ter acabado, quer dizer, a luta foi muito dura e ainda não parei de lutar, né? E quando eu falo lutar não é uma coisa simplesmente assim…
Sabe, é muita luta, é muita…É uma luta diária, é um trabalho que me dá muito prazer. Dessa luta não reclamo absolutamente nada. Essa luta não me cansa.

O que cansa e o que me cansou muito foram alguns percalços, no caminho que é você pegar gente que não vale nada no meio do caminho, você pegar produtor que te engana, você pegar cara sacana, você pegar gente invejosa que quer te atrapalhar e acaba criando alguma celeuma, algum problema para você, alguma pedra nesse caminho.

Eu tive várias pedras no meu caminho que eu não precisaria ter. E aí talvez eu possa afirmar: Bom, se eu tivesse nascido nos Estados Unidos e aos 13, 14 anos, como foi o meu caso, eu me interessasse pelo metal, com certeza a coisa seria mais fácil, porque eu teria casas de show para tocar, eu teria instrumentos melhores, amplificadores, muito mais baratos, muito melhores.

Não precisaria importar pro Brasil. Aliás, mesmo que eu quisesse importar, eu não poderia, porque na época que a gente montou o Sepultura não existia importação no Brasil para esse tipo de produto. Então, é uma coisa muito ampla e muito complexa, né?
Mas eu me sinto, sim, muito orgulhoso do meu trabalho até hoje. Eu sei que eu sou um cara que estava lá no início e que cortou esse mato junto com bandas do mundo inteiro, junto com Slayer, junto com Possessed. Eu, juntamente com o Sepultura, fui um dos responsáveis por ter colocado e trazido o Death e o Thrash Metal para o patamar que ele alcançou.

Eu não tenho a menor dúvida disso, eu tenho muito orgulho disso, não faço falsa modéstia a respeito disso, mas eu acho que a luta foi muito dura, muito mais dura do que poderia ter sido se a gente tivesse um mercado que respeitasse mais o heavy metal no Brasil.

Isso é uma coisa que vem demorando a se resolver, mas que vem se resolvendo aos poucos. Hoje a gente já tem até um excesso de mercado. Hoje a gente já tromba com banda o tempo todo, já tromba com a possibilidade de ter dois, três shows no mês ou no final de semana. Nunca teve isso antes e hoje tem, onde você tem que abrir mão de dois para ir em um.

Então é até tanto pelo horário quanto pela questão financeira. Então eu acho que as coisas ainda vão entrar num eixo de equilíbrio onde você vai ter menos shows, shows mais baratos. Porque o mercado vai se adaptar, a poeira vai baixar. Nós tivemos uma pandemia que trouxe essa sede de bandas e de querer tocar e de querer assistir.

Hoje praticamente todo mundo tem banda. Então cada hora que você monta um festival no Brasil, você coloca 20, daqui a pouco é 30, daqui a pouco é 50 bandas nacionais. Isso é de uma representação super importante, antes eram só bandas gringas, né? E depois botavam uma ou outra banda nacional, de mais expressão. Hoje você tem bandas nacionais.

A gente é um exemplo. A gente está crescendo muito no Brasil, mas a gente ainda é uma banda muito pequena no mercado. E, por exemplo, a gente foi convidado para tocar num horário que eu não posso reclamar, depois de sete horas da noite, num festival do tamanho, da expressão do Summer Breeze Brasil.

Então a gente está muito satisfeito com isso, e eu particularmente, a minha luta tem valido a pena e eu não parei de lutar ainda, porque ainda tem muita coisa para fazer.