Mortifer Rage – Plagues Requiem lançado o ano passado pela Misanthropic Records chega em seu quarto álbum mostrando toda a fúria de seu brutal death metal. A banda que é de Santa Luzia Minas Gerais foi formada em 1999 com o nome de mortifer, no ano seguinte em 2000 a banda passou a se chamar mortifer rage e vem surpreendendo a cada álbum mostrando uma sonoridade pesada, limpa e bem técnica.
SONORIDADE
Plagues Requiem é verdadeiramente um álbum que surpreende desde a primeira faixa “Walls of Insanity” até sua última faixa “The Empty Soul”, mostrando uma sonoridade muito brutal e bem técnica em 11 faixas que soa como um verdadeiro massacre sonoro, onde a cada riff soa totalmente destruidor com uma linha de baixo de Carlos Pira complementado todo o peso de sua sonoridade, a bateria de Angelo Petterson é outro ponto destruidor muita técnica e precisão, blast beat mesclada do com batidas mais cadenciada e um ótimo trabalho de bumbos em seu andamento, tudo isso sendo complementado pelo excelente vocal gutural de Carlos Pira. Confesso que gostaria de ter tido acesso a este álbum bem antes, porque com certeza faria parte de minha lista de melhores álbuns de 2024, se bem que para mim já é um grande nome dentro desse estilo que vem a cada ano nos presenteando com excelentes trabalhos. Em Plagues Requiem podemos notar influências nos riffs de Morbid Angel e na brutalidade do Deicide, onde os guitarristas Robert Aender e R. Amon completa a cozinha destruidora e muito bem entrosada, realmente Mortifer Rage trouxe neste ano passado (2024) mais um excelente álbum de death metal.
DESTAQUES
Plagues Requiem é um trabalho onde cada faixa representa a sonoridade pesada e nem executada, além de variada, são vários destaques eu diria, porém a faixa “Lost Fear” que tem uma pegada mais voltada morbid Angel com solos perfeitos tudo colocado de uma forma muito precisa em uma faixa bem trabalhada musicalmente, outro destaque é a faixa “Obscure Chains” com uma atmosfera de riffs mais cadenciados com um clima mais denso comparada com as demais faixas, que varia em alguns momentos para uma pegada mais brutal de seus blast beats, uma faixa de muito peso, diferente da faixa “Awareness” que tem seu início uma pegada mais direta e com uma construção musical muito bem executada e alternada que deixa a atmosfera surpreendentemente rica nos detalhes musicais. Fica até difícil comentar os destaques desse álbum, pois cada faixa tem uma personalidade única deixando “Plagues Requiem” um trabalho de muita personalidade, tantos nas partes musicais como nas partes temáticas, tudo muito perfeito, pesado e destruidor.
GRÁFICA
O material gráfico também impressiona, toda a arte preto e branco, deixando visualmente algo mórbido e ao ,mesmo tempo inspirador, um material com slipcase encarte de 16 páginas e uma arte de capa bastante interessante onde traz uma missa não celebrando os descansos dos mortos, mas sim celebrando as pragas de toda a humanidade, um contexto de capa bastante interessante feita por “Alcides Burn” que já fez vários trabalhos para bandas como: Sodoma, Sanctifier, Pissrot, Nervosa, Nervochaos, Lord Blasphemate entre outras… todo o layout também chama atenção um fundo pouco perceptível para uma melhor leitura das letras. material produzido por “Andre Damien” membro do Paradise in Flames, tudo muito bem feito, fazendo de Plagues Requiem um trabalho de destaque de 2024.
1. Walls of Insanity
2. Dying Reason
3. Lost Fear
4. The Holocaust of Madness
5. Hidden Poison
6. Order from Chaos
7. Obscure Chains
8. Touch of Blood
9. Awareness
10. Self-War
11. The Empty Soul
Material adiquirido por trocas com: Misanthropic Records