O Eternal Sacrifice é uma daquelas bandas que sempre a cada álbum irá mostrar surpresas, quando você pensa que o lançamento da vez é insuperável, vem eles soltando um trabalho beirando a perfeição em todos os sentido, (beirando a perfeição por que a gente não sabe o que está por vir no futuro…), pois é sempre certeza dos próximos álbuns serem tão surpreendente quanto os anteriores. Esse trabalho teve uma certa demora para ser lançado, porém veio em um momento bem propício, lançado pela Black Hearts Records e Blasphemy Productions “Inclinavit Se Ante Altare Diabolvs Est Scriptor… Regere Sinister”, (vamos chamar o álbum carinhosamente de “…Regere Sinister”), mostra uma complexidade em suas músicas muito acima da média, faixa com riffs bem trabalhados do mestre “Charles Lucxor Persponne”, um trabalho de baixo perfeito de “Frater Nigrvm Ayangá Ilasha”, bateria de “Frater Deo Sóror Comite Ferro” ditando faixa por faixa a marcha perfeita, toda a atmosfera criada dos teclados de “Kastiphas” que é um músico fora do comum e fechando toda essa obra os vocais afiadíssimos de “Magister Templi Lhorde Haadaas Naberius” fazer de “…Regere Sinister” uma das melhores obras deste ano e uma das melhores dos últimos 10 anos se tratando de Música extrema mundial, sem exageros!
O álbum é um trabalho totalmente conceitual e muito bem elaborado, quer uma prova? Não vou falar muito para não estragar a surpresa, confiram as letras em sua sequência, ou apenas leiam o pequeno texto entre aspas abaixo de cada título da música, só ali você sentiram que realmente é algo incrível vindo uma mente bem criativa e inteligente de Naberius, que realmente faz aqui nesse álbum uma verdadeira obra em seus contextos.
E é com esse quinteto que o Eternal Sacrifice nos presenteia com um trabalho dividido em dois álbuns, ou seja… Dois Atos, o primeiro “Actvs Primvs: Imps, ignis spiritvs, aqva et aer ingeniorvm formant circvlvm, qvi flammam sollertem in altari diaboli protegit” traz 7 faixas, a faixa de número 1 é uma intro “I – Opening” muito bem feita e muito agradável de ouvir vinda dos teclados de Kastiphas, a segunda faixa “II – The Pact (Hermetic Circle of the Black Moon and the Golden Age), como todas as faixas já mencionei… uma faixa complexa e muito bem feita que traz em sua introdução uma narração que logo ganha riffs pesados limpos em um andamento perfeito com alguns riffs bem próximos do metal tradicional, A faixa “III – The Stela (The Immaculate Skin of a Scarlet Queen, Isis)” começa com guitarras que me fez lembrar brevemente as guitarras de Hank Sherman com riffs bem consistentes e também (assim como em todo o álbum) riffs que às vezes soam bem na linha do metal tradicional, e ate tem um “Uuuuhhh” bem Tom Warrior” para lembrarmos de nossas raízes musicais, um timbre impressionante da guitarra que casou perfeitamente com todo contexto musical. “IV – Death (A Reliquary, a Cameo, a Drop of Blood and a Bottle of Ambar!)” A quarta faixa com novamente um excelente trabalho inicial de guitarra, baixo pesadíssimo soando ao fundo que logo ganha uma levada musical empolgante e ótima de se ouvir, pois cada instrumento está bem perceptível e um destaque para o trabalho de teclado novamente muito bem feito. “V – The Invocation (On the Mystical Stones a Perfect Night in the Darkness)” é uma faixa de excelente de riffs bem perturbadores e obscuros que dita uma melodia inquietante e viajante ao mesmo tempo. “VI – Sacrifice (The Dagger, the Table and the Blood of the Lightborn Dripping on the Ivory)” inicia com uma narrativa que ganha em seguida um andamento de riffs mais rápido e mais diretos com uma variação musical bem intensa. “VII – The Mass (The Black Consecration of the Five Glories Cult)” já é um clássico do álbum, uma faixa surpreendente com um trabalho de baixo incrível que fecha o primeiro ato com a supremacia de um trabalho perfeito.
No disco II temos o segundo ato: “Secundus Actus: Lâmina penetrans carnem et mortale, qvi dolorem et volvptatem sentit cvm gemitv vsqve ad silentivm”. que inicia com a “VIII – The Orgy (copulation in the temple of the great black goat that completes a cycle of existence) com uma intro acústica sensacional fazendo a entrada para uma faixa violenta e bem rápida de riffs mais estridentes típico do estilo black metal mais raiz que logo ganha riffs abafados bem pesados uma faixa muito boa, “IX – Regere Sinister (Instrvmentvm Mortis… Sangvinem, Ferro, Candelabrvm, lvcernas, Altare)” uma faixa instrumental com algumas partes bem extremas e trabalhos de guitarras perfeitos de uma atmosfera única. “X – The Altar (The Blood of the Mortal, the Idol in Its Triumphal Splendor and the Shroud)” surpreendentemente me fez lembrar algumas passagens de Dimmu Borgir no auge de seus trabalhos, impressionante!!! “XI – The Athame (Only Those Who Watch in Delirium, Found the Way He Walks)” tem vocais limpos cantados de Naberius e um andamento musical mais contido que depois dos 2 minutos ganha uma atmosfera mais pesada. “XII – The Astral Sun’s Light (The Revelation of the One Who Carries the Incandescent Beam of Light)” ouvindo essa faixa, tem uma entrada musical imponente que inspira poder, outra faixa que realmente me chamou atenção por seu andamento mais contido e viajante com uma atmosfera aterradora. “XIII – The Consecration (To the Dead in the Darkness, to the Blind, to the Blindfold and to the Virgin His Own Vaginal Blood)” com excelente trabalho de vocal executado por Naberius é uma faixa épica muito bem criativa, fica até difícil descrever tanta perfeição nesse álbum… E fechando o segundo álbum “XIV – Reqviem (Naberivs’ Area)” e finalizada com uma faixa de música mais clássica com uma atmosfera bem viajante,e um detalhe… a cada faixa iniciada tem uma atmosfera sombria bem envolvente entre cada música.
Este álbum “”Magister Templi Lhorde Haadaas Naberius” faz de “…Regere Sinister” é uma prova de que nesse estilo musical o Eternal Sacrifice é praticamente uma unanimidade nacional, criatividade e complexidade em suas músicas muito acima da média, um trabalho que não deve absolutamente nada para nenhuma banda internacional, excelentes e profissionais músicos que fazem seus trabalhos com competência e muita dedicação naquilo que acreditam e gostam, de fato este é um álbum que surpreende, tanto musicalmente quanto em seus cuidados com a parte gráfica, a capa por exemplo é uma obra criada pelo excelente artista “Snitram Azoth”, uma arte muito bem feita e detalhada, onde olhando a gente viaja com cada detalhe subliminar da obra. Um trabalho feito em digibook com 40 páginas, bem luxuoso o trabalho que mostra que todos os cuidados nessa obra foi minuciosamente bem pensado e trabalhado, cada letra tem uma figura representando a mesma, uma ideia muito bem pensada, o resumo final deste trabalho é único… Perfeição!!!!
Disc 1
1- I – Opening
2- II – The Pact (Hermetic Circle of the Black Moon and the Golden Age)
3- III – The Stela (The Immaculate Skin of a Scarlet Queen, Isis)
4- IV – Death (A Reliquary, a Cameo, a Drop of Blood and a Bottle of Ambar!)
5- V – The Invocation (On the Mystical Stones a Perfect Night in the Darkness)
6- VI – Sacrifice (The Dagger, the Table and the Blood of the Lightborn Dripping on the Ivory)
7- VII – The Mass (The Black Consecration of the Five Glories Cult)
Disc 2
1- VIII – The Orgy (Copulation in the Temple of the Great Black Goat That Completes a Cycle of Existence)
2- IX – Regere Sinister (Instrvmentvm Mortis… Sangvinem, Ferro, Candelabrvm, lvcernas, Altare)
3- X – The Altar (The Blood of the Mortal, the Idol in Its Triumphal Splendor and the Shroud)
4- XI – The Athame (Only Those Who Watch in Delirium, Found the Way He Walks)
5- XII – The Astral Sun’s Light (The Revelation of the One Who Carries the Incandescent Beam of Light)
6- XIII – The Consecration (To the Dead in the Darkness, to the Blind, to the Blindfold and to the Virgin His Own Vaginal Blood)
7- XIV – Reqviem (Naberivs’ Area)
Eternal Sacrifice is comprised of five satanic glories:
-Charles Lucxor Persponne: Intentione Sortibus Utatur
-Sado Baron Szandor Kastiphas: Sacra Profanis
-Magister Templi Lhorde Haadaas Anton Naberius: Cultibus Magicis
-Frater Nigrvm Ayangá Ilasha: Lampas Ardens
-Frater Deo Sóror Comite Ferro: Mvsicka Singula Tribus