CECÍLIA KATRINI – Mulheres No Underground

"Aquilo que mais fortalece o nosso destino é o que melhor o expressa."

Lucy's Women

A Manauara Cecília Katrini inciou seus estudos em piano clássico ainda na infância. Se formou e assim, participou de vários concertos e recitais pela cidade, ganhando prêmios importantes como pianista revelação em concursos de música erudita.

De uma família apaixonada por música, seu pai era colecionador de vinis e possuía uma vasta coleção de CDs e fitas cassete. Ele costumava tocar músicas de diversos estilos, o que despertou em Cecília um crescente interesse pelo universo musical. Entretanto, sempre que ele colocava para tocar um rock mais pesado ou progressivo, ela separava para ouvir novamente e pesquisar mais sobre a banda.

Certa vez, durante a adolescência, um amigo a recomendou o álbum “Rotting” do Sarcófago. A partir desse momento, não parou mais de ouvir música extrema. Naquela época, alguns amigos estavam começando a tocar metal e foi convidada para cantar em um projeto. Permaneceu por pouco tempo, pois decidiu formar uma banda de Black Metal, na qual ficou como tecladista, com o objetivo de focar em músicas autorais.

Com o passar do tempo, aprofundou-se cada vez mais nesse universo, e outros projetos foram surgindo.

Aos 15 anos, iniciou seus estudos de canto lírico. Neste mesmo período, começou a tocar em bandas de metal extremo como tecladista, o que lhe proporcionou apresentações em bares e casas de shows da cidade. Também fez apresentações solo com músicas autorais, covers de dark ambient e música extrema.

Em 2012, ingressou na faculdade cursando licenciatura em História, pela qual se formou em 2015. Especializou-se em Ensino de Artes, História e Música. Publicou alguns artigos, entre eles “Prisioneiras de Sua Liberdade: Visões sobre as Mulheres Através das Óperas do Século XIX e Início do XX”. Palestrou na Universidade Federal do Amazonas no 1º Encontro de História do Grupo de Pesquisa, Gênero, Sociabilidade, Afetividade e Sexualidade, apresentando sua publicação “A mulher e as óperas”. Ainda em 2013, fundou o Coral Alma Rock, em parceria com a “Academia de Música Riff’s”, que se manteve em atividade até 2014.

Em 2016, fundou o projeto Katharzian, banda de Black Metal, com a qual lançou dois trabalhos: o single “Lost in the Emptyness” (2021) e o EP “Anhangá Green Festival – Live” (2023). Logo depois, saiu da banda.

Cecília Katrini também fundou a produtora de eventos Anhangá Green, pela qual, entre 2017 e 2022, realizou quatro edições dedicadas à cena de metal extremo, trazendo atrações locais e nacionais com a intenção de fomentar o cenário da música extrema.

Em 2022, Cecília Katrini, junto com Cesar Severus, iniciou o projeto Serpent Eva’s, lançando os singles “Prima Domina” (2023) e “Mater Natura et Mysteria” (2023). No mesmo ano, lançaram o EP “Serpens Mater”. Em 2023, Cecília Katrini mudou-se para o Rio de Janeiro e foi convidada por Cesar Severus para fazer parte das bandas Goat Emperor e Poeticus Severus, com as quais vem realizando apresentações ao vivo. Participou da gravação do álbum “O Rugir da Ira” (2024), o mais recente álbum de estúdio da banda Poeticus Severus, e do lançamento do single “Clavis” (2023), da banda Goat Emperor. Atualmente, Cecília Katrini está em atividade com shows e gravações com as bandas Poeticus Severus, Serpent Eva’s e Goat Emperor.

 

Cecília Katrini: “Aquilo que mais fortalece o nosso destino é o que melhor o expressa.”

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GOAT EMPEROR : https://goatemperor.bandcamp.com/album/clavis