Eternal Darkness DCLXVI – The Serpent Jörmungandr é o sexto trabalho da banda que foi lançado por um parceria de diversos selos do cenário underground: Impaled Records, Gerunda Prod., M.N. Prod., Viking Rock Pub., Luciferian Gnosis Prod., Belial Songs, Blizzard Rec., Black Empire Prod. e Fúnebre Distro. Esse trabalho traz 8 faixas com um tempo de 49:37 onde exploram neste trabalho uma temática voltada para mitologia viking na maioria de suas letras.
SONORIDADE
Com uma formação de 5 músicos o Eternal Darkness DCLXVI conta com: Master Nocturnal Sammael (Vocal, Guitars, Bass), Maniac (Drums and Percussion), Ímpio Mundano Profano (Bass and Rhythm guitars), Verdammter Höllenhund (Backing Vocals/Rhythm Guitar, Bass Guitar, Drums) e Thoth (Lead Guitar). Se você espera uma sonoridade nos moldes do álbum “The Great Battle of the Apocalypse”, esqueça! Assim como no álbum anterior “Worshipers of the Archangel Lucifer” de 2022, o álbum “The Serpent Jörmungandr” tem uma atmosfera parecida com o trabalho de relançamento das demos “Satan Master”. Uma sonoridade suja, ríspida com uma produção semelhante à da época da demo. Guitarras estridentes dos músicos sem muito peso nas partes com palhetadas mais extremas e alguns momentos de riffs bastante interessantes, como na faixa “Valak” com seus pouco mais de 7 minutos de muita pancadaria alguns riffs me fizeram lembrar Impaled Nazarene, a faixa título “The Serpent Jörmungandr” com seus quase 10 minutos é uma verdadeira pancadaria, ríspido, extremo e direto em alguns momentos, na contra mão das faixas mais longas a faixa “fenrir” é a mais curta com seus 02:04 é bem direta e extrema, a parte de vocal gostaria que tivesse um pouco mais de reverb, deixaria bem mais furioso. Bateria intensa com alguns momentos bem distintos, a parte vocal senti falta de um pouco mais de reverb, mas no geral a sonoridade atende bem ao propósito, seguindo um direcionamento musical da fase das demos.
DESTAQUES
Destaques para a faixa “Belial” com uma introdução musical com uma pegada mais pesadas em seus riffs até cair num andamento mais brutal e insano com bateria de batidas marteladas e variação em seu andamento musical até com um solo que casou bem na faixa, embora a produção seja um pouco mais ríspida, outra faixa que que me chama a atenção ´pe a “Ragnarok”, com uma entrada mais cadenciada mostrando uma mescla de vocais cantados e agonizantes com um trabalho de bateria bastante interessante na partes dos bumbos. a faixa “Ashes of the Old World ” tem um clima mais ritualístico com vocais menos vomitados e mais narrados deixando a atmosfera musical mais tensa e macabra. No geral um trabalho direcionado aos amantes da música extrema, sem frescura, direta e violenta, que me lembrou muito algumas pérolas do início dos anos noventa como bandas do calibre de Impaled Nazarene, Darkthrone entre outras…
GRÁFICA
A parte gráfica é muito bem feita, um trabalho de capa assinado por Alcides Burn, encarte com 12 páginas com fotos dos membros, letras e informações necessárias, tudo no seu devido lugar, um trabalho de arte bastante bonita e a capa chama a atenção com aquela tonalidade de azul que lembra muito as capas do Dark Funeral.
1-Valak
2-Astaroth
3-Belial
4-The Serpent Jörmungandr
5-Ragnarok
6-Ashes of the Old World
7-Fenrir
8-Asmodeus
Adquirido por:
Trabalhos para Impaled Records