IMPALED RECORDS – Pioneiro a frente no metal extremo underground.

"...único selo que tive problemas foi com Rubem Sosa Granada da Azemoth records do México."

Entrevista

Ao longo dos anos a Impaled Records Brasil vem trabalhando com  o underground, seja em eventos ou em lançamentos de bandas do underground fazendo diversas parcerias e inclusive no cenário latino em países como Chile, Uruguai, Bolívia… vamos ao bate papo com o Marcelo Formigão, proprietário da Impaled Records Brasil.

Como surgiu a ideia de criar a Impaled Records?

Marcelo Formigão – A Impaled Records Brasil no início… Foi criada com o intuito em ser um selo independente. Teve seu início sendo usado pelo selo independente do meu irmão de sangue, “Nilson Alves” da Black Empire Productions e o fanzine “Bone of Death”, onde tive uma experiência, aí resolvi ter algo meu, e hoje somos duas potências do underground nacional.

Qual foi o primeiro título a ser lançado pela Impaled Records?

Marcelo Formigão – Meu primeiro trabalho em cd oficial foi o Justabeli, banda do abc paulista, título Hell War, hoje uma material reeditado em outra cor, mas o mesmo encontra-se esgotado.

Você tem muitos contatos na América do Sul e vem trabalhando com muitos parceiros, qual a diferença das parcerias aqui do Brasil com os outros países latinos?

Marcelo Formigão – Sim, tenho contato no mundo inteiro, existe muitos parceiros bons e idôneos, que honra trocas e lançamentos em parceira,  vou citar alguns aqui Bolívia, Argentina, Uruguai, Chile , Colômbia, México e o Peru, único selo que tive problemas foi com Rubem Sosa Granada da Azemoth records do México.

Como analisa o atual trabalho dos selos no underground?

Marcelo Formigão – Hoje a realidade é outra, muitos selos novos e com muita atitude, em breve vão dominar o cenário, e os velhos que respiram por aparelhos estão ficando pra traz.

A Impaled Records tem já um longo caminho na cena, o que é mais gratificante nesse tempo de trabalho?

Marcelo Formigão – Sim, já se passou mais de uma década no cenário brasileiro, onde lancei mais de 150 itens em cd vinil e tapes além dos show que são 100 concluído no Brasil e isso é muito gratificante.

Qual o título que você mais gostaria de pegar, mas por algum motivo nunca chegou a fazer negócios?

Marcelo Formigão – Gravadoras de fora como eles tem os direitos autorais ficam lhe oferecendo licenças a peso de ouro, um exemplo a discografia do Judas Iscariot, muito fudido, mas querem um verdadeiro absurdo.

Sabemos que é difícil o trabalho no underground nacional, pois existem muitas intrigas e fofocas nesse meio, qual a forma de trabalho junto a Impaled Records para driblar toda essa situação?

Marcelo Formigão – Existe muita inveja, panela real na cena underground, mas somente os fortes sobrevivem nesse universo do underground.

Qual a maior dificuldade de um selo underground (no seu ponto de vista) aqui no Brasil?

Marcelo Formigão – Todo começo não é fácil, o principal é ter conhecimento e ter parceiros que trabalham lado a lado.

A impaled Records também tem uma loja física junto ao Bar do Sodom e próximo da Woodstock discos, como é trabalhar tão próximo de lugares totalmente destinados ao metal?

Marcelo Formigão – Uma grande honra em sair da galeria Boulevard e montar uma loja física ao lado de um cara que é um verdadeiro ícone como o Walcir Chalas, onde meu inicio começou na rua José Bonifácio (sua antiga loja), não existe competição com Walcir Chalas, única coisa… lutamos pelo os mesmos ideais, viva o metal e pela rua do metal.

O que a Impaled Records planeja para o futuro?

Marcelo Formigão – Trabalhar mas em prol do cenário nacional brazuca, e voltar a fazer ótimas produções com São Paulo em chamas fest.

Agradeço imensamente por esta entrevista.. deixe suas palavras finais para os amantes de nossa cultura underground…

Marcelo Formigão – O metal jamais morrerá… O underground respira… Metal ideologia de vida.

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