LUCIFER REX MAGAZINE First Issue

World Wide Dark Extreme Magazine 76 Unholy Pages

Chegou Essa Semana

Chegou essa Semana

Hoje irei escrever um texto muito especial, pois vou tratar de um de nossos filhos mais desejados dos últimos anos. Durante a pandemia, a redação que trabalhava com outra revista decidiu se desligar daquele nome e criar um, que tivéssemos autonomia para produzir e realizarmos o que desejássemos sem que houvesse “alguém” que mandasse na nossa vontade. E assim surgiu o novíssimo, até então, Portal Lúcifer Rex. Para apresentá-lo da forma que gostaríamos nós usamos um slogan que significasse essa expressão tão vil de contracultura e assim ficou: Lúcifer Rex Magazine – World Wide Dark Extreme Culture.

A ideia era que pudéssemos abranger uma gama de temas ligadas ao submundo do Metal, mas aquele Metal mais imundo, mais obscuro, mais pervertido e libertino que pudéssemos e, de lá pra cá, temos toda certeza que conseguimos fazer essa abrangência com sessões especiais, artigos de opinião, matérias, notícias, entrevistas e não apenas com bandas, mas artistas de outros ramos como fotografia, produtores de eventos, de áudio, outros redatores, artistas plásticos, artistas corporais e mais uma enorme diversidade de assuntos como cinema, literatura, poesia e tudo mais que o obscurantismo pudesse nos prover.

Mas a cereja do bolo chegou essa semana e é a nossa menina dos olhos, trata-se de nossa primeira edição impressa, uma revista que desejamos muito que saísse, por acreditar piamente que o material físico é a mola propulsora do Metal Extremos, talvez por sermos de uma outra geração, aquela dos anos 80 e 90 e nossa relação com material físico é muito estreita, ainda que tenhamos nos rendido ao digital, ao virtual, o material físico ainda é nossa maior dádiva.

A nossa primeira edição está irretocável, invejável. Uma linha editorial maldita e recheada de assuntos instigantes como o livro “As Flores do Mal” de Charles Baudelaire, um livro maldito de poesia simbolista moderna lançado em 1857, na revista o texto é escrito pelo filósofo/redator da Lúcifer Rex Flamarion Ramos. Outra super matéria é sobre um dos baluartes do cinema de horror no papel de The Chatterer Cenobite do aclamado filme Hellraiser de 1987, matéria escrito por nosso saudoso amigo Juliano Bonatini. É uma longa entrevista muito interessante e revelam muitas coisas legais para os amantes do cinema de horror.

Seguindo a linha de matérias especiais, esse que vos escreve assina um artigo sobre as origens e desdobramentos do Death Metal e minhas impressões sobre o desenvolvimento do estilo entre os anos, nesta edição contém a parte I e no número seguinte da revista sairá a segunda e final parte do artigo. Outro super texto é o tributo a um dos maiores músicos que inspiraram as bandas de Metal Negro e subgêneros ao redor do mundo: Quorton! num texto de Flamarion, assim como uma matéria que já se tornou tradicional no nosso Portal: “Mulheres no Underground” com Cecília Katrini, texto redigido por Rah Brilhante.

Além desses artigos espetaculares, não podiam faltar as entrevistas com grandes bandas do cenário mundial. Em destaque de capa temos uma longa entrevista com a horda Hecate, uma das bandas que, misteriosamente, aparecem em poucas publicações dando declarações e as questões buscaram revelar uma série de questões ideológicas que cercam a insígnia da Hecate, foi uma bela entrevista. Assim como Hecate, tivemos a honra de ter em nossas páginas: Tormentador, Limbonic Art, Hinarivm, Brodequin, Goatpenis, Anhaguama, Benemmerinnen, Absyde, vox Satanas e outras entidades funestas. Não podemos esquecer os posteres de Eternal Sacrifice e Tormentador.

Para completar, uma série de resenhas de materiais importantes lançados por diversas bandas da cena underground, tendo a colaboração marcante de Alan Luvarth, Marcel Profanator, Hioderman Zartan e Giovan Dias.

A revista está lançada e distribuida através das Edições Black Heart do experiente Weder Ferreira que também assina a diagramação da Lúcifer Rex Magazina. O material apresentado é de alta qualidade com borda quadrada e 76 páginas insanas, como já dito, traz a banda Hecate na capa, em uma iniciativa de valorizar as bandas nacionais dar destaque aquelas que trabalham com afinco para marcar história na cena.

Chegou essa semana e já devorei toda a revista em algumas horas, um material digno e sem falsa modéstia, está entre os principais lançamentos editoriais do estilo e merece toda atenção, respeito e fortalecimento daqueles que dizem amar o underground, dê seu apoio adquirindo um exemplar, ou multiplicando o lançamento divulgando-a, seja nas redes sociais, nas rodas de conversa, quiçá via carta social (só quem já fez isso sabe…)