MØRK VISDOM – Novo álbum e muita fúria musical.

"...essas trocas de formações sempre foram por causa de conflitos de idéias diferentes tanto pessoal quanto musica"

Entrevista

Formada em 2011 executando um Black Metal  com pitadas sinfônicas, o Mørk Visdom chega em seu terceiro trabalho, muito bem elaborado e ousado. Vamos saber como foi trabalhar nesse novo álbum… “Scourge in Flames the Lust”… conversando com o vocalista Danny Kerak Troyll…

Esse novo trabalho tem uma atmosfera bem melhor que os anteriores, como foi o processo de criação das músicas?

D.Kerak Troyll – Saudações equipe Lucifer Rex e grande Luvarth, digamos que o processo de criação foi dessa vez as 3 cabeças pensantes do mesmo intuito que era fazer algo que remetesse ao Black metal caótico dos anos 90 que é fortemente nossas influências, o processo de criação ficou 90% por parte do D. Hellchild que também fez a produção do álbum em seu estúdio, desde a sua entrada na horda que foi  no segundo semestre de 2018 ele no lugar do Krieger passou a ser o principal compositor, claro também com as idéias tantos musicalmente e ideologicamente do que eu passo a ele.

O Mork Visdom passou por algumas mudanças em sua formação, você acredita que essa nova formação está estável para um novo trabalho?

D.Kerak Troyll – A horda existe desde o ano de 2011 e de Lá pra cá tivemos uma boa troca de formação desde a primeira demo até o full atual, essas trocas de formações sempre foi por causa de conflitos de idéias diferentes tanto pessoal quanto musical, não digo ideologicamente por que todos que passaram pela horda sempre tiveram o conceito sobre as artes negras e falando da formação atual é como eu disse na pergunta anterior, estamos com os pensamento todos interligados e pensado da mesma forma tanto pessoal quanto musicalmente, e sobre um novo material após o término desse nosso último trabalho já estamos com alguns esqueletos de músicas novas só que dessa vez são 6 pessoas na composição, aguardem que será um trabalho mais demoníaco e insano que o Mork VisdoM irá lançar.

Os títulos das músicas estão divididos em atos, porém analisando as letras vi que não se trata de um álbum conceitual, comente a ideia de dividir as músicas em atos?

D.Kerak Troyll – Eu quis fazer uma coisa que as bandas de sinfônico Black metal fazem na época dos anos 90 e também como grandes concertos de músicas clássicas e teatros obscuros remetem a seus espetáculos.

O Mork Visdom tem feito bastante eventos, qual o evento ficou marcado para banda?

D.Kerak Troyll – Por incrível que pareça depois do incidente que tive no mês de dezembro ficamos um pouco parado devido a minha recuperação porém o Mork VisdoM sempre foi uma horda de Palco, sempre gostamos de tocar ao vivo e falar de um em si que ficou marcado é difícil dizer um só por que nos apresentamos ao vivo desde o ano de 2012. Porém eu destaco um que foi a abertura do Enthroned e Marduk organizado pelo grande Edu Lane da Tumba records no anos de 2012 e se for falar de um mais underground  no ano de 2023 no IMPURA CELEBRAÇÃO MALDITA organizado por mim que foi no Instituto Bolivia Rock.

Faça um comparativo dos três álbuns da banda em sua opinião…

D.Kerak Troyll – É uma coisa bem difícil de fazer uma comparação mas vamos lá
Lucifer’s Triumph Dominium – Foi nosso primeiro Full, considero um grande álbum assim como foi na época que lançamos porém ele teve altos conflitos e divergências musicais, ele foi composto 80% dos riffs pelo ex guitarrista Kazoth Bey que na minha opinião é um dos melhores compositores porém alguns arranjos de outros integrantes foram coisas que poderiam ter ficado melhor. A produção ficou toda a cargo de Malus no Crypta Bestial estúdio que no álbum seguinte gravou as baterias.

Obscure Symphonies (The Cursed Chant of the Fallen Angels) – esse album foi lançado após 8 anos do nosso primeiro full devido a troca constante de formação, já consta com uma formação totalmente reformulada dessa vez os riff malditos ficaram a cargo de E. Krieger após a saída de Kazoth Bey porém no meio das gravações E. kriege já começa a ter umas divergências musicais e querendo colocar algo industrial coisa que não combinava e nem era o conceito da horda DAE que entra na produção Avalac´h e D.Hellchild porém deixando o álbum matador e com as linhas de sinfonias do jeito que a banda deveria soar.

Scourge in Flames the Lust, Raised Swords Dethroned Holy Empire – esse para mim eu considero o melhor trabalho do Mork VisdoM, até por que como eu disse, foram 3 cabeças pensantes da mesma forma e apesar de Abbadon ter entrado no meio das gravações ele também teve idéia que cabiam nas músicas e assim gravando alguns solos e Riff.
Trabalho foi lançado pela Gerunda produções, como foi a escolha do selo para o lançamento?
D.Kerak Troyll – O Gerunda já estava querendo fazer alguns lançamentos mais voltados ao Black metal e na verdade foi ele que nos escolheu,  DAE eu mandei a proposta para ele e ele aceitou de cara e assim espero trabalhar sempre com ele, um selo novo que está com total gás e apoiando muitas bandas underground e crescendo a cada dia mais. Hail Gerunda.

A arte de capa e todo o layout ficaram muito bem feitos com a tonalidade de vermelho, como foi toda a ideia do trabalho de capa e layout?

D.Kerak Troyll – A idéia foi todo o conceito que tive e pedi para o grande Emerson Maia fazer a arte, algo que remetesse a bruxaria e rituais com luxúrias, vertentes que são voltadas todas para as artes obscuras e a arte Work foi toda pelo gênio e mestre Alan Luvarth também com a idéia na qual eu passei para ele.

Deixo com você Danny as últimas palavras para os administradores do Mork Visdom e o que a banda tem para o futuro?

D.Kerak Troyll – Eu agradeço muito pelo espaço cedido nesse impuro portal das sombras HAIL LUCIFER REX e que cresçam mais e mais e estaremos nos apresentando em algumas celebrações pelo país de sul a centro oeste e em breve estaremos negociando um giro pelo nosso nordeste do Brasil, coisa que já éramos pra ter feito a tempos. Obrigado a todos que leram essas palavras insanas e Saudações a todos seres e maníacos infernais.