Mork Visdom chega em seu terceiro trabalho de estúdio o álbum “Scourge in Flames the Lust, Raised Swords Dethroned Holy Empire” lançado pelo selo “Gerunda Produções” e posso afirmar que em minha opinião disparado é o melhor trabalho da banda que mostra uma sonoridade bem próxima de bandas como Setherial e nas partes sinfônicas podemos citar o Dimmu Borgir em sua fase mais old, assim como Emperor, tudo isso colocado de maneira muito competente sem transformar as influências em cópia, contendo 9 faixas divididas por “atos”, tempos o primeiro ato… “Act 1 – Prelude to Obscure Luciferian Art” que já nos dá uma dica do vem em seguida, uma intro com teclados ditando toda atmosfera sombria para dar entrada pra poderosa faixa “Act 2 – Perpetual Symphonies of Chaos” onde o título fala por sí uma pancada, uma verdadeira sinfonia do caos com guitarras bem executadas e um teclado ditando em todo o andamento da música uma viagem sinfônica destruidora, assim como em todo o álbum.
“Act 3 – Dethroned Holy Empire” é uma faixa muito bem feita, com um andamento musical bem elaborado e diversificado, nessa faixa que em alguns momentos sentimos aquela velha lembranças de bandas como Dimmu Borgir. O trabalho de teclados desse álbum é um diferencial na maioria da faixa, pois ele dita totalmente a atmosfera e o andamento de cada música assim como as guitarras que impiedosamente a cada som mostra fúria, chaos e um sentimento destruidor casado ao baixo que dá a atmosfera mais pesada de cada faixa.
A quarta faixa “Act 4 – The Beauty of an Impure Demonic Lust” é uma faixa que me surpreendeu bastante, novamente o teclado sendo colocado de maneira perfeita onde prende a atenção musical de quem ouve ou ainda a faixa seguinte “Act 5 – The Obscure Enchantment, the Luciferian Order” com guitarras palhetas em um clima infernal, vale a pena também ressaltar o trabalho de bateria que é um verdadeiro massacre, tudo perfeito um trabalho que somado ao vocal de Kerak Troyll esse sexteto mostra competência, criatividade musical em um trabalho que podemos colocar como um dos melhores do ano, pois a cada música sentimos a ferocidade, caos diabólico em uma atmosfera musical viajante mas ao mesmo tempo infernal, basta ouvir por exemplo a faixa “Act 8 – Scourge in Flames, Whitch the Impure Legions Triumphs” uma de minhas preferidas, ou a faixa que finaliza o álbum, “Act 9 – At the End of This Unholy Ritual”, uma instrumental que tem um andamento musical mais cadenciado que mostra o peso das guitarras em um andamento sombrio, porém viajante.
Destaque também para a parte gráfica onde tem a gravura de “Emerson Maia” colocado em um digipack 3 painéis com encarte de 12 páginas com fotos e letras, tudo muito bem montado em um slipcase, um material muito bem feito. “Scourge in Flames the Lust, Raised Swords Dethroned Holy Empire” é um álbum perfeito para os amantes do Symphonic Black Metal, e você duvida? ouça!!!… Você vai entender o que falo.
Line Up:
D. Kerak Troyll – Luciferian Poetic Vox
D. HellChild – Guitar,bass,backing vocals
Abaddón – Guitar solo
Avalac´h – Keyboards, Gran Piano, Synthesizer
Diego Santiago – Bass
Thamus Sedecblast – Drums
1º act – The Initiation of the Luciferian
Impure act, We Salute the Impure Angel of Light
2º act – Perpetual Symphonie of Chaos
3º act – Dethroned Holy Empire
4º act – The Beauty of an Demonic Lust
5º act – The Obscure Enchantment, the Luciferian Orde
6º act – Blood Rain, Over Obscure Rituals in the Gloomy Forest
7º act – Lucifer´s Kingdom, About Obscure Mass
8º act – Scourge of Flames, Which Impure Legions Triumph
9º act – At the end of This Unholy Ritual…