Nitimur in Vetirum, banda radicada em Goiania/GO desde os idos de 2010, executando um black metal obscuro e sombrio, e após uma imersão profunda e enigmática retornam com “Encarnado por fogo e sangue”, título do mais recente CD. Conversamos um pouco com a banda, que nesta nos relata e explora as inspirações sombrias a fim dos segredos que envolvem a música sombria!
Sendo o Nitimur In Vetitum influenciado pelo proibido, até que ponto podemos afirmar que a ideologia e a filosofia caminham juntas para criar os versos cantados em reverenciar ao Black Metal? Compreendo que o black metal é conhecido por sua abordagem lírica densa e atmosfera intensa, como vocês trabalharam esses elementos em “Encarnado por Fogo e Sangue” para criar a sonoridade distinta da Nitimur In Vetitum?
N.I.V: No caso da Nitimur in vetitum, trata-se de utilizar o Black metal, enquanto expressão artística marginal, para reverenciar a filosofia e a ideologia, ou seja, para nós o Black metal não é a finalidade, e sim uma ferramenta a senda por onde caminhamos buscando desvendar e talvez entender as inúmeras “verdades” que estruturam a humanidade, principalmente no que se refere ao “Eu”, isso porque nossas letras exaltam as características humanas mediante várias analogias e arquétipos sinistros que nos são convenientes no “agora”, porque no amanhã já não seremos mais… Apesar de a maioria das letras terem sido criadas pelo vocalista Prometheus Goethe, este direcionamento sempre foi ponto pacifico entre os membros que fazem e fizeram parte da Nitimur in vetitum.
Diferente da primeira demo “Lançamo-nos rumo ao proibido” que foi apenas um apanhado das primeiras composições, o EP “Encarnado por fogo e sangue” teve suas faixas selecionadas, exceto a faixa “anguis, tetigerint sancta sactorum”, de modo que representasse uma analogia dos treze anos de história da Nitimur in vetitum. Quanto a sonoridade, depois do lançamento da primeira demo, a fim de melhor lapidar as músicas, buscamos coadunar a atmosfera sonora com os sentimentos expressos na poética das letras. Somado a isso, sempre foi nossa vontade fazer um som que soasse original, é comum que as pessoas ao ouvir uma banda acabem comparando com outra, quando algumas pessoas dizem que nosso som lembra tal horda de Raw Black metal e outros dizem que remete ao Doom metal dos anos 1990, é sinal de que estamos no caminho escolhido. Obviamente inúmeras influências musicais, poéticas e filosóficas formaram o que hoje é a Nitimur in vetitum, inclusive formas de arte que fogem ao Black metal.
O termo/nome em latim, por qual motivo a escolha do mesmo para nomenclatura da horda? Eu li em um antigo livro um verso, onde cita o Nitimur In Vetitum, falo de “Ecce Homo: Como Cheguei a Ser o Que Sou”, de Friedrich Nietzsche, este pode ter alguma ligação com a influência para o nome da horda?
N.I.V: Muito bem observado. A alcunha é mesmo oriunda da expressão “Nitimur in vetitum semper cupimusque negata” cuja tradução é “Lançamo-nos sempre para o proibido e desejamos o que se nos nega”, Friedrich Nietzsche em seu livro faz um recorte do verso 17 do poema IV do terceiro tomo de “Amores” do poeta romano Publius Ovidius Naso. Quando em “Ecce Homo” Friedrich Nietzsche faz este recorte e o usa em tom imperativo, o trecho da expressão ganha peso e um entendimento que difere do contexto original, ganhando assim uma conotação de rebeldia que é inerente ao ser humano, uma vontade intrínseca de se opor ao poder que se lhe impõe.
Isso posto a escolha deste estandarte representa entre outras coisas a busca pelo autoconhecimento, a negação de nos resignarmos, representa principalmente o rechaço a uniformização estética e moral dos indivíduos que nos sintetiza a mero gado, “cidadãos de bem” que não contesta seus pastores.
Cabe ressaltar que quando fundada em 2010 o nome era Apostasia e só passou a se chamar Nitimur in vetitum em 2011.
Ao pesquisar pela nomenclatura de Nitimur In Vetitum no Metal Archive, achei uma banda homônima, fundada em 2010, só que esses suecos fazer um Death/Doom Metal, eles lançaram somente 2 demos (em 2011 e 2012). Creio que em nada isto interfira na divulgação da banda, estou certo?
N.IV: Atrapalhar na divulgação creio que não atrapalhe, acreditamos que o que realmente atrapalhou foi a falta de astúcia em ligar com formas mais modernas de divulgação, o que estamos tentando corrigir, mesmo que tardiamente.
É claro que gostaríamos de ter uma nomenclatura singular, aliás, querer um nome original corroborou para que trocássemos o nome anterior “Apostasia” já que no mesmo ano (2010) surgiu em Minas Gerais um power trio chamado “In Apostasia”.
Logo depois de termos decidido pelo nome “Nitimur in vetitum”, consultamos alguns amigos e contatos para ver se ninguém conhecia alguma banda com este mesmo nome e por fim também consultamos o Metal Archives, lá não constava ninguém com este nome. O martelo estava batido. Tentamos registrar o nosso nome noMetal Archives no entanto na época para se registrar era necessário mandar para os curadores fotos de algum material físico já lançado, como não tínhamos, deixamos para lá, o tempo passou e em 2014 lançamos a demo “lançamo-nos rumo ao proibido” e alguns meses depois registramos o nome e para a nossa surpresa os suecos já estavam lá desde 2012. Não nos preocupamos porque já tínhamos tocado ao vivo, já havia material impresso e até entrevistas para zines estrangeiros… Até hoje não aconteceu de ninguém se confundir. além de tudo este nome serve ao nosso propósito de modo tão profundo que por hora não cogitamos trocar o nome.
Encarnados por fogo e sangue foi gravado em 2021/22, em Corumbá/MS, e lançado há pouco, mas, por qual motivo este hiato do lançamento do EP até o CD? Em relação à produção do álbum, como foi o processo criativo e quais desafios vocês enfrentaram durante a gravação?
N.I.V: O intervalo entre a primeira demo “lançamo-nos rumo ao proibido” e o EP “Encarnado por fogo e sangue” foi de quase dez anos. Vários fatores causaram a demora. Nós perdemos 3 integrantes intermitentemente e estar sempre tendo de passar as mesmas músicas para pessoas novas causou muito atraso. Quando a formação se firmou, cada integrante precisou morar em uma cidade diferente o que inviabilizou os ensaios para a gravação de “Encarnado por fogo e sangue”. Quando começamos a organizar as agendas para ensaiar em Goiânia veio a pandemia e nós, tanto quanto possível, respeitamos o isolamento. Devido a isso decidimos gravar à distância, mesmo que sem ensaios, isso porque não queríamos deixar completar dez anos entre a Demo e o EP.
Os desafios começaram pela questão material. Para captar a bateria foi necessário um investimento financeiro brutal em um instrumento eletrônico, visto que morando longe dos equipamentos do nosso home studio não tinha como realizar a microfonação de uma bateria acústica. Nosso “produtor” Draco Bellator estava com metade do equipamento de gravação em Goiás e a outra metade em Corumbá – MS o que forçou a uma experiência totalmente nova, a de gravar com simulação de amplificadores, ou seja, boa parte da demora no processo de gravação que se iniciou no segundo semestre de 2021 e só acabou em dezembro de 2022, foi causada pela total inexperiência do mesmo com simuladores e todo processo digital de gravação, além das condições precárias e falta de equipamentos houve também um processo de aprendizagem das técnicas digitais de gravação.
Paralelo a isso, nosso vocalista Prometheus Goethe estava desenvolvendo as artes para o CD, o que envolveu também um processo de aprendizagem já que até então nunca tínhamos mandado as artes para uma gráfica para fazer as impressões. Até então todos os lançamentos que haviam sido feitos através da Evil Art tinham sido impressos e plastificados em casa no formato envelope de papelão. Lidar com as gráficas foi uma batalha ridícula. Aqui em Goiânia não conseguimos achar uma gráfica que aceitasse pegar o trabalho, todas as quais contatamos solicitando orçamento, após ver o conteúdo do material simplesmente paravam de responder ou tinham a cara de pau de dizer, das formas mais diversas possíveis, que não aceitariam o serviço por questões religiosas. Acabou que tivemos de mandar para uma gráfica em São Paulo que foi muito profissional e aceitou o serviço sem contestar o conteúdo temático. No entanto, foram muito rigorosos com os parâmetros para a qualidade da impressão, foram mais de trinta dias acertando a matriz de cores, resolução, posicionamento das imagens, textos e margens, etc. Somando todas essas dificuldades o resultado do EP ficou um pouco abaixo do que poderia ter sido, mas ficamos extremamente realizados com a concretização de mais um material físico.
Angui, tetigerint sancta sanctorum (segunda música do CD) é dividido em 3 atos, disserte-os, o sigilo do universo e a alquimia são reverências ao oculto? Até que ponto os estudos e descobertas devem ser reenviadas/divulgadas?
N.I.V: Extremamente pertinente o seu questionamento.
Anguis, tetigerint sancta sanctorum ou As serpentes tocarão o santo dos santos, a única música que não faz analogia a história da Nitimur in vetitum. Essa música é inédita, nunca foi executada ao vivo, ela foi colocada no EP como um experimento. Gostaríamos de saber como seria o entendimento da proposta, o que as pessoas achariam dessa formatação em uma música, se seria compreensível ou causaria estranheza. É bem evidente que são três momentos sonoros bem distintos que compõem esta faixa. O motivo pelo qual testamos este formato é que o nosso próximo álbum será dividido em três momentos, no entanto, ao invés de ser tudo dentro de apenas uma música, o álbum todo será composto deste modo, e será um álbum conceitual.
A primeira parte de “Anguis, tetigerint sancta sanctorum” sugere a conjunção carnal como meio de criação de um ser renovado em harmonia com dualidade em si e em toda natureza. A segunda parte propugna pelo estudo contínuo, pela sabedoria e o autoconhecimento como meio de emancipação dos dogmas e da moralidade para deificar-se em algo permanentemente mutável. A terceira parte torna-se redundante no uso das palavras arcano, secreta, oculta, símbolos e sombria, isso para deixar explícito que os métodos e as efêmeras conclusões a que se chega durante o caos do autoconhecimento são estritamente de foro íntimo. Sendo assim acreditamos que a tais ciências estão contidas no ser, e não há que se falar com fórmulas ou caminhos comuns a todos indistintamente, contudo apontar certos símbolos é tão somente um meio de provocar a curiosidade em outrem, o que cada um fará com o pouco que lhes é exposto é com cada um.
O black metal muitas vezes lida com temas controversos e tabus. Como vocês lidam com críticas e possíveis reações negativas a respeito do conteúdo lírico de suas músicas? Como vocês equilibram a expressão artística com a visão/apreciação do público?
N.I.V: É natural que o Black metal, por ser uma forma de cultura marginal e subversiva, por vezes acabe desagradando até mesmo seu público-alvo. Apesar de nunca termos sofrido críticas negativas diretas, com certeza alguém não deve ter gostado de nossas letras, talvez pela verborragia e a subjetividade ou pela falta das tradicionais blasfêmias diretas e rasgadas particulares do Black metal ou por outras tantas coisas que nem nos ocorre. O estado de espírito é movido à música e a letra é parte fundamental na interação dos sentidos com a música. Então é comum que hoje possamos gostar de algo que amanhã já não faça mais sentido ou vice-versa.
Lidamos bem com críticas porque tudo é mutável, fora o fato de nós mesmos cumprimos o papel de criticar nosso som e nossas letras, basta dizer que deixamos de tocar algumas músicas porque não mais vicejavam altivas com as demais do repertório e que houve letras como a de “A valsa da donzela Vênus” que demoraram mais de dois anos para serem redigidas totalmente. Por sermos nós mesmos nossos primeiros críticos, receber críticas diretas de outrem pode ser até edificante, no entanto, mudar nosso direcionamento, a maneira como nos expressamos através da Nitimur in vetitum apenas com o intuito de angariar mais apreciadores, não achamos que seja o caso. Para agradar ao público sempre que podemos, em nossas celebrações ao vivo tocamos um cover.
Acreditamos que quem deve primeiro ser satisfeito é o nosso ego, senão arriscamos fazer algo desprovido de essência e nos tornarmos apenas uma banda nos moldes dos enlatados comerciais. Isso jamais.
Agora, em relação ao lançamento do álbum, quais são os planos da banda para promover “Encarnado por Fogo e Sangue” e alcançar um público mais amplo? Qual o set list da horda ao vivo? Aliás, a como andam os eventos undergrounds aí da região?
N.I.V: Com o lançamento de encarnado por fogo e sangue estão aparecendo várias propostas para tocarmos em vários estados diferentes, no entanto, com muito pesar estamos tendo que recusar por hora as apresentações ao vivo por dois motivos, primeiro porque Draco Bellator encontra-se em home office em Corumbá MS e em segundo porque o nosso baterista acabou de deixar seu posto por mudar de cidade.
Quanto a alcançar um público maior, isso foi debatido antes do lançamento do EP. Vimos durante o auge da pandemia de covid 19 muitas pessoas e bandas reclamando da falta de eventos e da clausura imposta por esta doença. Acontece que essa clausura não nos afetou, pelo menos não no que tange às interações sociais. Foi neste momento que percebemos que a Nitimur in vetitum estava em déficit em relação à divulgação por conta do isolamento autoimposto de nossos integrantes desde antes do surgimento da pandemia. Quando os festivais começaram a ser transmitidos via internet e nós começamos a acompanhar com um pouco mais de afinco o que estava rolando nas redes sociais, foi aí que vimos que a internet, utilizada de maneira adequada, podia ser um bom meio de divulgação. Não é que tivéssemos preconceito em relação à divulgação do Black metal na internet, de modo algum, só não era o modo como tínhamos costume de fazer. Chegando a esta conclusão decidimos fazer uma conta no Instagram para começar uma melhor divulgação, já que apesar de termos uma conta mais antiga no Facebook, ela só era utilizada para fazer algumas postagem e não para de fato interagir, tanto que recentemente vimos que havíamos deixado mais de dez contatos sem resposta por anos na nossa página do Facebook. Outro bom merchan é a confecção de camisetas que serão feitas em breve já que muitas pessoas têm pedido. Até então nós só tivemos duas estampas de camiseta, uma foi pintada à mão apenas com a logo para uso do vocalista Prometheus e outro modelo com a capa da demo “lançamo-nos rumo ao proibido” que foi feita apenas uma para cada membro e não foi disponibilizada para outras pessoas.
Nosso set list atual conta com as cinco músicas da demo “lançamo-nos rumo ao proibido” sendo elas: Intro – Rumo ao proibido, Apostatar, Equilíbrio, Soberana Morte e Rasgando as Escrituras; as sete músicas do EP “Encarnado por fogo e sangue”: Epinício ao Sigilo dos Signos, Anguis, Tetigerint Sancta Sanctorum, Torre de Marfim, 4. Alpha Canis Lux (O Imperador da Luz), Presságio (A Queda dos Anjos), A Valsa da Donzela Vênus, Nyctibius Urutau e mais o cover de “Brumas de um novo tempo” da Obscuro Ímpeto. Totalizando treze hinos.
Já os Eventos aqui em Goiânia estão voltando com força, com a decretação do fim da pandemia já ocorreram vários shows. Mais importante que shows voltando a acontecer foi que apareceram locais novos se dedicando a música underground ao vivo.
Por qual motivo optaram por lançar de forma independente? Digo, hoje em dia com a abrangência de selo undergrounds…
N.I.V: Boa pergunta. Foram vários os fatores. Como havia mencionado anteriormente as músicas do EP “Encarnado por fogo e sangue” foram escolhidas de modo que fizessem uma analogia com nosso caminho nestes treze anos de existência. No caso, seu questionamento pode ser respondido, em parte, pela música “Torre de marfim”. A expressão “Torre de marfim” no seu uso moderno se refere a um fenômeno psicológico de ostracismo, onde o indivíduo se isola em sua própria atmosfera intelectual e acaba, por vezes, até mesmo se privando de relacionar-se com o mundo prático cotidiano. O termo também é usado de modo pejorativo para criticar o tecnicismo acadêmico, seja do pequeno-burguês, seja do revolucionário que, em alguns casos, por falta de vivência prática, desconsidera o “mundo real”.
A Nitimur in vetitum em algum momento passou por algo parecido. Muito pelo fato de os membros fundadores e ainda remanescentes, os irmãos Draco Bellator e Prometheus Goethe, serem pessoas muito introspectivas e reservadas.
Prometheus Goethe: Somado a isso ou por causa disso, o espírito “do it yourself” do submundo underground sempre nos guiou desde a adolescência nos anos 1990. Era comum que não dependêssemos de ninguém. No dia que eu quis um bracelete de spikes eu mesmo tive que fazer. Quando eu quis fazer música eu criei um projeto solo, e por aí vai.
Em 2010 eu criei um selo chamado “Evil Art” com a finalidade de lançar os meus materiais de forma bem artesanal, tudo feito e sempre com uma tiragem de apenas 66 cópias numeradas que eram distribuídas de mão em mão. Essa é a primeira vez que faço uma tiragem maior com 666 cópias também numeradas que estão sendo distribuídas para outros poucos selos e distros.
Lançar de modo independente apesar de oneroso me é satisfatório já que me apraz tais trabalhos manuais e me causa orgulho o trabalho finalizado.
Em síntese, certa dificuldade em relações pessoais, satisfação em realizar trabalhos manuais e egoísmo são os motivos pelos quais sempre lançamos de modo independente. No entanto, cabe colocar que os próximos lançamentos poderão ser realizados em parceria com outros selos porque estagnação gera pestilência e de fato a divulgação é muito mais eficaz sendo realizada através de parcerias.
Após o lançamento do CD, Houve/Há algum convite/pretensão para lançar Encarnado por Fogo e Sangue em formato kvlt K7/Fita Cassete ou quem sabe em vinil? Aliás, ambos os formatos tiveram um grande boom e isso também acarretou um aumento exorbitante na confecção dos 2 citados formatos e até do formato CD também.
N.I.V: Não, ainda não houve convites para lançarmos em tais formatos.
Podem nos chamar de materialistas, mas jamais nos furtaremos ao lançamento de materiais físicos, acreditamos que a parte gráfica é de fundamental importância para a compreensão da proposta sonora, é como sentir o cheiro de um livro novo e ter o prazer de chegar ao final da leitura sem quebrar sua lombada.
Nossa pretensão era lançar em K7 e CD simultaneamente, para o nosso azar o nosso tape deck ds40 da Gradiente quebrou e, por ser muito antigo, não encontramos peças de reposição.
Já o vinil é um sonho, quem não gostaria de ter um lançamento em vinil? Vinil é vida! (risos). Para nós, um sonho que pelo valor, só se concretizará através de parcerias e nós sabemos que para isso acontecer temos de nos dedicar a uma melhor divulgação. Enfim, estamos abertos a realizar parcerias.
Alguns membros da Nitimur In Vetitum já integraram outras bandas, ainda o fazem parte/aliás, as hordas ainda estão na ativa? Atualmente vocês integram outras hordas/projetos além do N.I.V.?
N.IV: Ai vai o nosso currículo.
Prometheus Goethe:
2004 – 2005. Tormento macabro – (Black metal – Bateria/vocal)
2006 – 2008. Morgothell (Black metal – vocal e todos os instrumentos)
2008 – 2011. Obscuro Ímpeto (Black metal – vocal)
2010 – Atualmente. Nitimur in vetitum (Black metal – vocal)
2015 – Atualmente. Cloaca (Metal/punk – vocal)
Draco Bellator:
2004 – 2005. Tormento Macabro (Black metal – Guitarra)
2008 – 2009. Obscuro Ímpeto (Black metal – Bateria), 2017 – atualmente (Vocal e todos os instrumentos)
2010 – Atualmente. Nitimur in vetitum (Black metal – Guitarra/bateria)
2011 – 2013. Maldição (Black metal – Guitarra)
2015 – Atualmente. Cloaca (Metal/punk – Guitarra)
2017 – Atualmente. In Dominium (Black metal – baixo)
Set:
2000 – 2001. Debelatum Sacris (Black metal – baixo/vocal)
2001 – 2008. Black Celebration (Black metal – guitarra/vocal)
2008 – Atualmente. In Dominium (Black metal – guitarra/bateria/baixo/vocal)
2016 – Atualmente. Nitimur in Vetitum (Black metal – guitarra)
2017 – Atualmente. Amor Fati (Metal – guitarra/vocal/baixo/bateria)
2018 – 2019. Luxúria de Lillith (Black metal – guitarra)
Em se tratando de uma nova era, o que podes relatar acerca deste novo álbum que está sendo criado/elaborado, digo, já sabemos que será dividido em 3 atos e será conceitual, mas, quais as influências filosóficas/históricas podem figurar neste novo trabalho?
N.I.V: O álbum completo já está sendo trabalhado, não temos nada pronto ainda a ser divulgado, só podemos adiantar que sua temática será a Alquimia, e para quem gosta haverá alusões a filósofos e poetas, inclusive brasileiros. Provavelmente será composto por três atos, cada qual com sua intro e mais três músicas e para finalizar o álbum uma Outro. Este álbum está demandando muita leitura e zelo estilístico e por isso pode demorar um pouco ainda, sendo assim é bem provável que possamos lançar algum material antes dele.
Creio ser isto por hora, mas, deixo espaço livre para que possam divulgar ou relatar algo mais que tenham interesse! E, muito obrigado pelo tempo cedido para responder meus questionamentos!
N.I.V: Nós é que agradecemos pelo imenso apoio e divulgação; pedimos desculpas pela demora em responder.
A “Nitimur in vetitum” Saúda a todos os guerreiros e guerreiras apreciadores do metal extremo, cultuadores das artes sinistras e da senda sestra. Lutemos por um ideal de liberdade onde não haja preconceitos e imposições de religiões. Sejamos uníssonos ao destruir para recriar.
– Sempe libera de vinculis moralium!
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Vídeo: www.youtube.com/NitimurInvetitum