“Na demonologia, Orobas é um Poderoso Grande Príncipe do Inferno, tendo vinte legiões de demónios sob seu controle. Ele supostamente dá respostas verdadeiras sobre coisas passadas, sobre o presente e sobre o futuro, a divindade, e da criação do mundo. Ele também confere dignidade e prelazias e favorece amigos e inimigos. Orobas é fiel ao bruxo, não permite que qualquer espírito tente e não engana ninguém. Ele é descrito como um cavalo que se transforma em homem, sob o pedido do mágico.” S. L. MacGregor Mathers, A. Crowley, The Goetia: The Lesser Key of Solomon The King (1904)
Surgida em Bangladesh no ano de 2015, em reverência ao principado infernal, a banda OROBAS inicia sua jornada fazendo um Blackened Death Metal. Saindo de Bangladesh, a banda hoje exala enxofre na Dinamarca, onde atualmente está sediada.
Com dois eps lançados, o último trabalho de divulgação é o single “Upholding the Asuric Traditions”, que conta com uma faixa bonus, cover de ‘Deathcrush‘ do Mayhem, em seu formato físico (CD), lançado pela Slaughterhouse Records.
O que ouvimos é um Death Metal raivoso, irado e visceral. Em “Upholding the Asuric Traditions”, as baquetas de Hephaestus, fundador da banda, protagoniza toda fúria que está impregnada na composição. Riffs retos e afiados, acompanhados de um vocal gutural e grotesco, profanando as religiões cristãs e exaltando as tradições asúricas. Uma composição com muito feeling, com quebradas de tempo interessante. O tipo de música que te faz repetir as audições várias vezes para bater cabeça e exaltar o inferno. Como dito, as variações e quebra de tempo, ainda com um solo bem encaixado, deslizando entre as bases, enriquece e empodera ainda mais a música.
A faixa bônus, representa umas das influências da banda, assim como o Venom. Deathcrush do Mayhem é tocada com a essência original, porém com o peso e personalidade do OROBAS.