Uma definição do que é o Parasital Existence, estes uruguaios detonam um death metal calcado na velha escola do metal da morte seguindo a linha do Morbid Angel (old), Dismember, Emtombed (old), Obtuary, a banda possui 3 registrados, sendo Granted Extinction, lançado originalmente em 2019 via Artes Negras Productions, que também lançou uma versão tape, e houve uma versão CD pro limitada a 50 cópias via Herrecords (2020) e mais uma versão tape Hydra Records (2021); o Endless Torments lançado originalmente via Envenomed Music (2021), tendo versões tape, sendo uma via Hostile Records (2021) e outra via Extreme Zone Records (2022) e também mais 1 versão CD via Umbrium Records. Lançaram também um split CD Parasital Existence / Vulvacult (2022) via Herrecords. E, recente, lançaram esta versão BR, que contém os trampos do “Endless Torments” e do “Granted Extinction” com direito a bônus live. O CD vem com uma embalagem luxuosa, slipcase, vem um poster 36x36cm com as capas, uma de cada lado, muito bacana mesmo, encarte simples 12x36cm mas contendo as letras e informações necessárias. Este trampo tem a confraria de selos undergrounds mais uma vez reunidos em prol de um bem maior: exaltar o underground. Os selos envolvidos com este fuderoso trampo são: Sangue Underground Records, do meu irmãozão batalhador e entusiasta teimoso Rafael; Black Seal Productions, do mestre Alan Luvart, um monstro nas artes gráficas e grande batalhador da cena; Impaled Records, da lenda Marcelo Formigão; Jackhammer Records; Artes Negras; e o Herrecords, selo argentino que tem lançado muita banda BR lá fora e tem aparecido constantemente em lançamentos BR.
Parasital Existence aqui formado por Sargon – Guitar, Vocals, aliás, o k-ra é um monstro nos urros, detentor de um vocal portentoso, literalmente não há mais a laringe; Javier Ghidone – Bass, que aliás, em boa parte lembrou muito a técnica que o Shane Embury usa, bem abafado mas muito técnico, e para fechar o trio demolição temos o portentoso Hector Monteiro – Drums, outro monstro nas baquetas, a pegada blast beat e quebra pratos/cymbals é medonha (no bom sentido da palavra).
Agora vamos a tarefa difícil, sim, muito, pois, ao mesmo tempo que o CD “Endless Torments / Granted Extinction” nos presenteia/amaldiçoa com 18 sons, em seus exatos 50 minutos de música, ele nos dá a difícil escolha, pois cada música tem sua particularidade, é um pouco estranho falar isso em se tratando de um old death metal, mas, a parada é tão bem feita que cativa nossos ouvidos de uma forma bem referente, arrisco-me a dizer e fazer referência ao que este CD remete, uma deliciosa sensação de torcicolo e gosto de sangue e vísceras pútridas. A banda viaja por sons que hora lembram Napalm, hora lembram Death, hora lembram o saudoso Carnivore, uma cozinha perfeita, com a “marca registrada” do Parasital Existence e a garantia de este vim a se tornar um dos CDs de cabeceira.
Sem choro nem vela é death metal old school, simples, direto, pútrido, dilacerante e viciante.
As delicias sonoras purulentas são:
01.Possessed by Rage; 02.In Shadows We Trust; 03.The Last One; 04.Immoral Behavior; 05.Welcome to Death; 06.Necromantic Visions; 07.Believers; 08.Chemical Aberrations; 09.Granted Extinction; 10.Possessed by Rage (Live Bonus); 11.Necromantic Visions (Live Bonus); 12.Believers (Live Bonus); 13.The Psycopath; 14.Mental Agony; 15.Massive Grave; 16.Time to Kill; 17.Chemical Aberrations e 18.Granted Extinction.
Deeeeaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaath aaaaaaarrrrrrgh.
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