Payback banda formada em 2011 chega em seu segundo álbum intitulado “Violent Ecstasy”, lançado em agosto de 2023 pela Black Hole Productions, a banda tras um Thrash Death Metal bem violento com batidas frenéticas e marteladas de Thiago Pena, guitarras bem colocadas de Igor Gustavo e Nicollas Evangelista que se completam com o baixo na medida certa e vocal de Daniel Tulher que soa bem consistente dentro da proposta da banda.
O álbum abre com “Falling from the Sky’, uma faixa mais direta com algumas partes bem pancadas e até com momentos onde a bateria vai da pancada ao blast beat em seu início, típica de abertura de uma álbum do estilo. Outra pancada é a faixa “Private Playground” que contém solos rápidos e cortantes, contendo solos curtos e uma quebra da no andamento para a execução do baixo.
“Sociedade do cansaço” é uma das faixas em portugues tem seu andamento bem frenético e empolgante, e mostra um lado de críticas sociais com momentos de riffs tipicamentes feitos para bater cabeça. “Sarcastic Serenity” é a quarta faixa de um andamento musical a princípio mais lento com riffs bem elaborados e de muito peso, em que alguns momentos me lembrei vagamente de Destruction, uma faixa bem pancada, tipicamente feita para bater cabeça ou ainda na faixa “God Profit” outra pancada de riffs bem consistentes de vocais gritados e bem rasgados. Uma sonoridade que apesar de soar e ter uma atmosfera mais recente musicalmente falando ainda mostra influências da velha guarda do estilo.
“A Fila do Osso” que é mais uma faixa cantada em portugues mostra riffs bem alternados e batidas constantes tem em alguns momentos uma sonoridade próximo do crossover, uma faixa bastante interessante que novamente frisa em sua temática as críticas sociais . Para os amantes do estilo “Violent Ecstasy” é um prato cheio, Thrash Death Metal feito com competência fechando o álbum com “Blessed (or Cursed?)”, “Redpill” e “Frontline” que mantém a mesma pegada pesada de riffs bem sacados mostrando com maestria todo seu estilo. E na versão física ainda tem um cover do The Mist para a faixa “Flying Saucers in the Sky”.
A capa que traz uma arte cujo faz jus ao seu título, capa criada por Márcio Aranha, logo por Gregory Gustavo, encarte de 2 lâminas totalizando 8 páginas com letras com se fossem colagens de notícias, com fotos da banda e informações necessárias, tudo no seu devido lugar.
1. Falling from the Sky
2. Private Playground
3. Sociedade do cansaço
4. Sarcastic Serenity
5. God Profit
6. A fila do osso
7. Blessed (Or Cursed?)
8. Redpill
9. Frontline
10. Flying Saucers in the Sky (The Mist Cover)