Death metal, Deeeeeeeeeeeeeeath argh metal, sim o Revolting é aquela típica banda conhecida por sua abordagem direta e feroz ao death metal old school, sem desvios ou firulas, é Death Metal Old School, veloz, insano, sempre que você ouvia falar “banda da Suécia” você já sabia que vinha coisa boa e é simplesmente isso, Swedish Death Metal. O Revolting retorna com seu 9º disco Night of the Horrid, um álbum que mantém sua assinatura sonora, mas com um brilho sombrio renovado, que transbordam energia brutal e atmosferas sinistras, o disco é um deleite para fãs do gênero.
As letras falam de temas de Horror, Morte, Gore, muito bem construídas, em alguns momentos lembra muito nossos death metaller old Scholl do Oligarquia.
A arte da capa do Night of the Horrid, muito bonita, simples e direta, ao meu ver é uma referência/homenagem ao filme (também clássico) the Night of the Living Dead e também a capa do CD/Vinil To the Gory End dos britânicos do CANCER. Vale lembrar que o a capa do To the Gory End foi censurada em alguns países, em tempos modernos não vemos mais isso de censura, hehe, que bom para o Revolting, porque tanto o som como a arte ficaram fenomenais.
Death Metal esmaga crânios, simples, limpo e direto, começa com “Seven Severed Heads” que mal termina e já vem o “Blades Will Cut” na mesma pegada esmagadora, com os típicos riffs frios e cortantes ora com solos meio heavy.
Em seguida temos a faixa título, “Night of the Horrid”, meus amigos que pancada forte na moleira, deathão bruto, lembrou um pouco o AUTOPSY e DISMEMBER, esse som num show deve ser um inferno na terra, um hino de carnificina com riffs cortantes e vocais grotescos, com aquele groove que mantém o ouvinte preso do início ao fim.
Já em “Hell from the Sky”, uma explosão direta, carregada de blast beats e solos disgranhetos de bons, a letra apocalíptica que combina perfeitamente com o instrumental devastador.
“A Song for the Morbid” e “Shapeshifter” são o caos absoluto, com um ritmo mais cadenciado e ora melódico (mais lento), com uma atmosfera densa e desrespeitosa, no melhor sentindo da palavra.
“Swipe of the Schyte” já é mais death limpo (???), lembra um pouco o Cannibal Corpse (Tomb…) com riffs agressivos com direito a aquela sensação de riff que gruda na mente.
“The Final Journey” já tem um lado mais introspectivo (???), mas sem perder a intensidade e agressividade do death metal, a guitarra aqui lembram muito Snowy Shaw.
“Mallet and Mask”, penúltima faixa, achei uma pegada mais thrash death metal aqui, causou um pouco de impacto no andamento, a brutalidade cadenciada estilo Ride The Lightning (???).
Encerrando o CD temos um “Outro” que aqui teve sua surpresa, um som mais moderno, lento, arrastado, o único do CD, tentei lembrar o que me parecia este som, mas a memória fraca não deixa, (risos).
A produção é cristalina o suficiente para destacar cada elemento, mas sem perder o toque áspero e visceral que o death metal exige; a temática do álbum mergulhada em histórias de horror e violência, características frequentes do Revolting, mas abordadas com criatividade renovada e revolta, hehe.
Night of the Horrid é um trabalho sólido, que não reinventa o death metal, mas o celebra em sua forma mais pura, equilibrando agressividade, melodia e um senso de narrativa sombria que é característico da banda, que continua a entregar exatamente o que seus fãs esperam: Death Metal Old School.
A banda é formada por “Grotesque Tobias” (Bass) e “Mutated Martin” (Drums) que também fazem parte do Nekropolis e o “Revolting Rogga” (Vocals, Guitars), esse rapaz se for listar as bandas que ele fez/faz parte, dá uma enciclopédia, (risos).